brasília

Defesa Civil e bombeiros iniciam vistoria nos prédios da Esplanada dos Ministérios

No último dia 15, durante a manutenção do equipamento de energia localizado na garagem do ministério, um curto-circuito levou a uma explosão e provocou incêndio, agravado pelo não funcionamento do sistema antichamas

Do JC Online
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Publicado em 25/11/2012 às 20:43
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A Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBM-DF) programaram vistorias aos prédios da Esplanada dos Ministérios a partir desta semana devido à explosão, neste mês, de  transformador no Ministério do Esporte. O acidente matou um eletricista da Companhia Energética de Brasília (CEB) e deixou um ferido.

No último dia 15, durante a manutenção do equipamento de energia localizado na garagem do ministério, um curto-circuito levou a uma explosão e provocou incêndio, agravado pelo não funcionamento do sistema antichamas. O funcionário da CEB Wilson de Pádua Pires, 54 anos, morreu no local e José Pereira dos Santos Neto, 58 anos, também servidor da empresa, foi internado.

A partir de amanhã (26), o Corpo de Bombeiros vai começar as visitas aos edifícios. No próximo dia 5, será a vez de a Defesa Civil iniciar o trabalho. O incidente preocupou os dois órgãos em relação às condições de estrutura e ao sistema de prevenção de incêndio das edificações. De acordo com o subsecretário de Operações da Defesa Civil, coronel Sérgio Bezerra, as atribuições de cada unidade são diferentes e por isso as agendas serão distintas.

O objetivo principal do trabalho dos bombeiros é conscientizar os servidores em relação às normas de segurança. Além disso, eles vão verificar se os itens relacionados à prevenção de incêndio, como extintores, hidrantes de parede, mangueiras, sinalização de saídas de emergência, estão em dia.

A partir do dia 5 de dezembro, técnicos da Diretoria de Fiscalização da Defesa Civil vão se reunir com os responsáveis pela segurança de cada prédio para que eles apontem possíveis problemas na estrutura das construções, como rachaduras e vazamentos. Com isso, será possível investigar o que necessita de manutenção e estipular o prazo para as possíveis modificações, explicou o subsecretário. No caso de algum problema estrutural grave, por exemplo, o prédio pode, inclusive, ser interditado.

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