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Comissão de Ética arquiva investigação sobre parada de Dilma em Lisboa

O colegiado concluiu que não é competência da comissão investigar a conduta ética do presidente ou vice-presidente da República

Da ABr
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Publicado em 29/01/2014 às 16:52
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O colegiado concluiu que não é competência da comissão investigar a conduta ética do presidente ou vice-presidente da República - FOTO: Foto: ABr
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A Comissão de Ética Pública da Presidência da República não vão investigar um pernoite não programado da presidente Dilma Rousseff, e da equipe de governo, no último final de semana em Lisboa, Portugal. O colegiado concluiu que não é competência da comissão investigar a conduta ética do presidente ou vice-presidente da República.

A lei que criou a comissão diz que o colegiado é responsável pela revisão das normas de conduta ética e elaboração do Código de Conduta das Autoridades do Poder Executivo Federal. É um órgão de assessoramento, não de investigação. A comissão foi provocada a se manifestar sobre o caso, ontem (28), quando uma representação contra a presidenta foi apresentada ao colegiado, mas deveria ser levada ao Supremo Tribunal Federal ou ao Congresso Nacional.

A presidente Dilma Rousseff passou uma noite em Lisboa para dormir, durante escala técnica entre Suíça e Cuba. O pernoite, segundo o governo, não estava previamente agendado. O desembarque ocorreu depois que Dilma deixou Davos, onde participou do Fórum Econômico Mundial, seguindo para a reunião da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos, em Havana,

Reportagem do jornal O Estado de S. Paulo disse que a comitiva presidencial ocupou mais de 30 quartos em dois dos hotéis mais caros de Lisboa. A Secretaria de Comunicação Social da Presidência explicou que a escala técnica era obrigatória, porque o avião não tem autonomia para uma viagem direta entre Suíça e Cuba. A escolha pelo pernoite partiu de integrantes da Aeronáutica, após avaliar as condições do tempo na rota de Lisboa a Havana.

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