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Polícia Civil desarticula quadrilha de clonagem de cartão no Rio de Janeiro

Ação objetiva cumprir 17 mandados de prisão e 25 de busca e apreensão. Os agentes apreenderam máquinas para a clonagem de cartões

Da ABr
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Publicado em 11/11/2014 às 10:31
Foto: Marcos Santos/USP Imagens
Ação objetiva cumprir 17 mandados de prisão e 25 de busca e apreensão. Os agentes apreenderam máquinas para a clonagem de cartões - FOTO: Foto: Marcos Santos/USP Imagens
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A Polícia Civil promove, na manhã desta terça-feira (11), uma operação para desarticular uma das maiores quadrilhas de clonagem de cartão de crédito que age em todo o Rio de Janeiro. A ação está sob o comando da Delegacia do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro (Dairj). Até o momento dez pessoas, entre elas o chefe do grupo, foram presas em diversos pontos do estado. A ação objetiva cumprir 17 mandados de prisão e 25 de busca e apreensão. Os agentes apreenderam máquinas para a clonagem de cartões.

Os policiais civis foram recebidos a tiros por criminosos quando chegaram para cumprir as ordens judiciais na comunidade da Rocinha, zona sul do Rio. Um helicóptero deu suporte à ação para orientar as equipes da Polícia Civil que se deslocaram por terra. Outras equipes estiveram na Avenida Geremário Dantas, em Jacarepaguá, e, também, na Barra da Tijuca, além de bairros da zona oeste da cidade.

Na manhã de hoje, os moradores das regiões onde ocorrem as operações não levaram as crianças para as escolas e creches, por medida de segurança. Uma moradora que não quis se identificar disse que evitou levar a filha para a escola devido ao tiroteio, com rajadas de armas pesadas. "Hoje, não levei minha filha para a creche, e ainda tenho que ir para o trabalho. Pior é para os moradores que moram nas áreas mais altas, porque, às vezes, ficam sem ônibus – precisam descer, trabalhar e no fim do dia subir tudo a pé” disse a moradora.

Outro morador demonstra preocupação e pede para seus familiares não visitá-lo na comunidade, por causa da falta de segurança. “Tenho irmãos e sobrinhos que até desejam me visitar, mas sempre aviso que a situação aqui não está boa. Se para quem mora há anos está ruim, imagina para estranhos na comunidade. É arriscado para eles, pois podem ser confundidos com criminosos", destacou.

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