O Itamaraty se pronunciou em nota sobre o caso do pesquisador holístico Eduardo Chianca, que está preso na Rússia, desde o último dia 31, acusado de tráfico de drogas após ser pego com ayahuasca - planta usada para práticas de terapias e rituais.
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O órgão informou que a Embaixada do Brasil em Moscou acompanha o caso desde o dia 31 de agosto, quando foi informada da detenção do brasileiro, e que tem mantido contatos com o advogado na Rússia e com seus familiares no Brasil.
O Itamaraty não deu maiores explicações sobre as medidas que estão sendo tomadas para trazer de volta o brasileiro. "Por questões de privacidade, o Ministério das Relações Exteriores não fornece informações sobre cidadãos que presta assistência consular", informou o órgão.
Entenda o caso da prisão do pesquisador holístico Eduardo Chianca
O pesquisador holístico Eduardo Chianca desembarcou em Moscou no dia 31 de agosto, após ser convidado por cientistas e pesquisadores para dar palestras e participar de congressos na Europa. Depois de sua passagem pela Rússia, o pesquisador ainda faria palestra na Ucrânia, Suíça, Holanda e Espanha, de onde retornaria para o Brasil no dia 17 de outubro. Anualmente, o pesquisador faz uma turnê na Europa desenvolvendo trabalhos de pesquisa de luz quântica.
Ainda no desembarque, o brasileiro foi detido acusado de tráfico de drogas, após encontrar na bagagem quatro garrafas de chá de ayahuasca que é utilizado em rituais e terapias. Dentro do líquido utilizado por Chianca está o componente DMT (dimetiltriptamina). Essa droga é usada aqui no Brasil mediante autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
De acordo com a esposa do pesquisador, Patrícia Junqueira, Chianca conta com um advogado que não sabe falar inglês, apenas russo, o que dificulta a comunicação. Patrícia disse que não tem se comunicado com o marido e que ele tem sido retratado na imprensa russa como traficante de drogas. A esposa de Chianca aguarda uma ação efetiva da embaixada brasileira que possa trazer de volta o brasileiro.