DIA DO MÉDICO

No Dia do médico, conheça o trabalho dos Médicos Sem fronteiras

O MSF chegou ao Brasil em 1991, para combater uma epidemia de cólera na Amazônia

JC Online
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Publicado em 18/10/2016 às 17:27
Foto: Reprodução/MSF
O MSF chegou ao Brasil em 1991, para combater uma epidemia de cólera na Amazônia - FOTO: Foto: Reprodução/MSF
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O Médicos Sem Fronteiras (MSF), organização humanitária internacional que leva cuidados de saúde a pessoas afetadas por graves crises humanitárias chamaa a atenção para as dificuldades enfrentadas pelos pacientes atendidos em seus projetos ao redor do mundo. Os médicos, que atualmente têm a sua atuação destacada principalmente na Síria, têm escritórios distribuídos em 28 países, inclusive no Brasil.

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O MSF chegou ao Brasil em 1991, para combater uma epidemia de cólera na Amazônia. Após o controle do surto, a organização permaneceu na região até 2002, promovendo um trabalho de medicina preventiva com tribos indígenas.

Em 2006, o MSF deu início a atividades que envolviam o recrutamento de profissionais e a captação de recursos financeiros brasileiros para apoiar os projetos da organização pelo mundo. Atualmente, MSF-Brasil envia 150 brasileiros de diversas especialidades para projetos de MSF pelo mundo e conta com cerca de 260 mil doadores.

 

Os Médicos Sem fornteiras, fora do Brasil, atuam durante as crises humanitárias, como a vivencidada na Síria. O cirurgião Abu Huthaifa que está em Aleppo relatou no site da instituição o quão árduo é o trabalho com UTIs lotadas e poucos hospitais para atender a tantos pacientes. "Nos acostumamos às cenas diárias que sucedem os bombardeios massivos, quando os hospitais ficam tão cheios de pessoas feridas que temos que passar com cuidado por elas para chegar aos pacientes mais necessitados. Nesses momentos, pedimos ajuda na emergência a todos que estiverem disponíveis – acompanhantes e faxineiros, além de profissionais de saúde – para pressionar ferimentos hemorrágicos dos pacientes, aplicar curativos básicos, levar pacientes até as salas de emergência, fazer a triagem de acordo com a gravidade dos ferimentos e levar os que podem ser salvos até o centro cirúrgico", afirmou.

O cerco de três meses imposto ao leste de Aleppo e os bombardeios implacáveis à cidade ao longo das últimas três semanas estão tendo um impacto mortal na população de aproximadamente 250 mil pessoas que estão encurraladas na área sitiada. As informações são do site da MSF. Saiba como doar.

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