Caso Raynéia

Homem que matou pernambucana na Nicarágua é condenado a 15 anos de prisão

Raynéia Gabrielle Lima foi morta em Manágua, onde cursava medicina, no dia 23 de julho

JC Online
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Publicado em 12/12/2018 às 17:33
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Raynéia Gabrielle Lima foi morta em Manágua, onde cursava medicina, no dia 23 de julho - FOTO: Reprodução/ Facebook
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O vigilante que confessou ter disparado contra o carro da estudante pernambucana Raynéia Gabrielle Lima, na Nicarágua, em julho deste ano, foi condenado a 15 anos de prisão. A informação foi confirmada pelo Itamaraty nesta quarta-feira (12).

"A Embaixada do Brasil em Manágua vinha acompanhando o processo que apurava o homicídio da cidadã brasileira Rayneia Gabrielle Da Costa Lima Rocha, em contato com as autoridades locais, e foi informada da condenação de Pierson Adán Gutiérrez Solís a 15 anos de prisão", diz a nota divulgada na tarde desta quarta-feira (12) pelo Ministério das Relações Exteriores.

De acordo com informações do jornal nicaraguense El Nuevo Diario, "Gutiérrez Solís, especialista em artes marciais e armas, cumprirá 14 anos de prisão por homicídio e outro por porte ou posse ilegal de armas". Segundo a publicação, o homem disparou por considerar que o carro que Rayneia conduzia estava se movendo de maneira "errática" e em uma "atitude suspeita".

A morte de Raynéia ocorreu em meio à uma onda de protestos que pediam a saída do presidente Daniel Ortega.

Relembre o caso

A estudante voltava para casa após largar do hospital em que trabalhava, quando teve o carro alvejado em julho deste ano. Raynéia tinha 31 anos, era natural de Vitória de Santão Antão, Zona da Mata, e havia se mudado para a Nicarágua para estudar medicina. No País, ela residia em Manágua, capital, e cursava medicina na La Universidad Americana.

 

 

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