PEDRO ALEXANDRE-BA

Governo da Bahia volta atrás e admite rompimento de barragem

O governo baiano havia informado que a barragem não tinha chegado a romper, apenas transbordado 

Do jornal Correio para a Rede Nordeste
Cadastrado por
Do jornal Correio para a Rede Nordeste
Publicado em 12/07/2019 às 14:55
Foto: Reprodução/Youtube
O governo baiano havia informado que a barragem não tinha chegado a romper, apenas transbordado  - FOTO: Foto: Reprodução/Youtube
Leitura:

O governo do estado da Bahia voltou atrás e afirmou que a Barragem Riacho Lagoa Grande, na região do Quati, na cidade de Pedro Alexandre, no interior do estado, rompeu.

A constatação foi realizada no final da manhã desta sexta-feira (12) em vistoria realizada por técnicos da Defesa Civil do Estado e do Corpo de Bombeiros.

"O Governo do Estado esclarece que, inicialmente, houve o transbordamento da barragem, com rachadura nas laterais. No entanto, a pressão da água acabou provocando rompimento parcial do equipamento", disse o governo em nota.

Uma nova vistoria será realizada na tarde desta sexta-feira (12) para avaliar a extensão dos danos provocado pelo rompimento da barragem, além da situação das barragens vizinhas à localidade de Quati.

Após o ocorrido, cerca de 500 pessoas foram resgatadas de inundação em Coronel João Sá e Pedro Alexandre. Apenas o município de Coronel João Sá tem prejuízo estimado de R$ 10 milhões com rompimento de barragem. Nesta sexta-feira (12), o prefeito de Salvador colocou a Defesa Civil da cidade à disposição dos dois municípios atingidos.

Em nota enviada na tarde de quinta-feira (11) para a imprensa, o governo havia informado que a barragem havia apenas transbordado e não tinha chegado a romper.

DEVASTAÇÃO

O cenário na cidade de Coronel João Sá na manhã desta sexta-feira (12) é de devastação. O bairro da Barroquinha é um dos mais atingidos. Nele, seis casas foram interditadas pelos bombeiros. Carros-pipa foram contratados pela prefeitua de Coronel João Sá para retirar água de dentro dos imóveis. Em uma das casas da rua, por exemplo, o serviço está sendo feito há três horas.

O cemitério da cidade foi completamente destruído. Covas e cruzes foram reviradas pela força da água. Bombeiros colocaram cordas sobre a ponte da cidade, que foi interditada, para facilitar o acesso dos moradores. 

Últimas notícias