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Secretário da Defesa dos EUA faz visita ao Afeganistão

A visita de Panetta é a segunda parada de uma viagem que começou na África e vai levá-lo também para o Iraque, Líbia e Turquia

da Agência Estado
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Publicado em 13/12/2011 às 11:45
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O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Leon Panetta, chegou neste terça-feira (13) ao Afeganistão. Embora esteja otimista sobre os progressos na área de segurança no Afeganistão, Panetta deve ouvir algumas notícias sombrias dos comandantes que cuidam da retirada de mais 23 mil militares norte-americanos do país no ano que vem, da transição da segurança para forças afegãs e do quase colapso do trabalho de coordenação com o Paquistão em algumas áreas críticas da fronteira.

A visita de Panetta é a segunda parada de uma viagem que começou na África e vai levá-lo também para o Iraque, Líbia e Turquia. Ele será o primeiro chefe da Defesa dos Estados Unidos a visitar a Líbia, que está saindo de uma guerra civil de oito meses.

No Iraque, ele vai participar de uma cerimônia que vai encerrar a missão militar norte-americana no país após quase nove anos de guerra.

A chegada de Panetta a Cabul ocorrem na esteira da decisão do Paquistão de transferir seus sistemas de defesa aérea para a fronteira com o Afeganistão, em parte em resposta aos ataques da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) no mês passado que matou 24 soldados paquistaneses.

O Paquistão também fechou duas passagens de fronteira que são parte de uma importante rota de suprimentos para o Afeganistão e convocou tropas que estavam em dois postos de coordenação de fronteira.

As rotas de suprimento são responsáveis pela entrega de 30% do combustível, comida e outros itens usados pelas tropas no Afeganistão.

"Eu acho que 2011 vai representar um ponto de virada no que diz respeito aos esforços no Afeganistão", disse Panetta aos jornalistas que viajaram com ele para Cabul.

Ele citou os níveis baixos de violência e da tomada de partes do país pelo governo afegão. "Eu acho que o Afeganistão está num caminho muito melhor em termos da nossa capacidade de fazer a transição para um Afeganistão que pode se governar e garantir sua própria segurança."

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