Vaticano

Papa Francisco saúda multidão na Praça de São Pedro

Pontífice se dirigia à basílica de São Pedro, onde acontece a missa de inauguração de seu pontificado

Da AFP
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Publicado em 19/03/2013 às 7:04
Foto: VINCENZO PINTO VINCENZO PINTO / AFP
Pontífice se dirigia à basílica de São Pedro, onde acontece a missa de inauguração de seu pontificado - FOTO: Foto: VINCENZO PINTO VINCENZO PINTO / AFP
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O Papa Francisco saudou na manhã desta terça-feira (19) a multidão ao entrar na Praça de São Pedro em seu papamóvel e foi aclamado por dezenas de milhares de fiéis, antes da missa de inauguração de seu pontificado.

O Papa argentino, vestido com a batina branca, entrou na grande esplanada vaticana às 8H50 (4H50 de Brasília) a bordo de um jipe branco totalmente aberto.

Sorridente, saudou com carinho os fiéis entusiasmados, que o aclamaram em meio a um mar de bandeiras de todos os países, muitas delas de nações latino-americanas.

Depois de beijar um dos muitos bebês levados ao Vaticano pelos pais para acompanhar o momento histórico, Francisco desceu do papamóvel e cumprimentou um deficiente que estava no colo de um religioso franciscano.

Francisco, que escolheu o nome em homenagem ao santo dos pobres, São Francisco de Assis, percorreu por vários minutos a grande praça e saudou a todos com gestos espontâneos.

Pouco depois, o pontífice entrou na basílica de São Pedro, onde depois de vestir os ornamentos litúrgicos rezou diante do túmulo do primeiro Papa e fundador da Igreja, localizado debaixo do altar-mor, acompanhado de representantes das igrejas católicas orientais, o que deu início ao ritual de sua primeira missa como bispo de Roma.

Durante a cerimônia, que deve durar duas horas, o primeiro Papa argentino receberá o pálio (espécie de manto) e o anel do Pescador, de prata e não de ouro, próprios de sua função de guia da Igreja Católica, que tem mais de 1,2 bilhão de fiéis em todo o mundo.

Vários chefes de Estado estão presentes no Vaticano, incluindo as presidentes da Argentina, Cristina Kirchner, e do Brasil, Dilma Rousseff, entre um total de 132 delegações oficiais.

As autoridades organizaram um esquema de segurança, chamado de rígido mas não invasivo, e instalaram barracas da Cruz Vermelha e unidades móveis para atender os peregrinos.

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