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Contra Guantánamo, ex-espião faz greve de fome

Segundo Ferguson, a prisão mantém prisioneiros por tempo indeterminado e sem direito a julgamento com base em suspeitas de "terrorismo

da Agência Estado
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Publicado em 13/08/2013 às 13:42
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O ex-agente secreto britânico Harry Ferguson iniciou uma semana de greve de fome em solidariedade aos prisioneiros mantidos pelos Estados Unidos na base naval de Guantánamo, Cuba.

Ele dedicou a greve de fome em especial a Shaker Aamer, que morou no Reino Unido e é um dos três prisioneiros alimentados à força pelos EUA em Guantánamo.

Ferguson trabalhou no MI6, o serviço de espionagem internacional do Reino Unido. Em um blog, Ferguson relatou hoje que sentiu dor e seu nível de energia "caiu a zero" no primeiro dia sem comida. Ao contrário de Aamer, porém, ele ressalva que não é obrigado a enfrentar o "horror" de ser alimentado contra a vontade.

Ao anunciar a greve de fome, Ferguson afirma que já teve muito orgulho de trabalhar no MI6, mas hoje sente vergonha pelo apoio britânico à prática norte-americana de manter prisioneiros por tempo indeterminado e sem direito a julgamento com base em suspeitas de "terrorismo".

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