WASHINGTON - Os Estados Unidos pressionaram nesta sexta-feira (18) o regime do presidente Bashar al Assad para que permita a entrada de comboios humanitários em certas zonas da Síria para atender aos civis afetados pelos combates. Em termos fortes, a porta-voz da diplomacia americana, Jennifer Psaki, condenou ainda o assédio do Exército aos subúrbios de Guta oriental e Muadimiya, em Damasco.
Guta oriental foi o alvo do ataque com armas químicas que matou 1.500 pessoas no dia 21 de agosto. Há um "número sem precedentes de crianças que morrem de doenças ligadas à desnutrição em locais não muito distantes do Palácio de Bashar al Assad em Damasco", afirmou Psaki.
"Os habitantes de Muadimiya vivem há quase um ano sem produtos de primeira necessidade" e a "proibição deliberada imposta pelo regime" para impedir a entrega de ajuda humanitária a milhares de civis é impensável", afirmou Psaki.
"Apelamos ao regime sírio para que autorize a passagem de comboios humanitários nestas zonas", insistiu Psaki, advertindo que "os responsáveis pelas atrocidades cometidas nos subúrbios de Damasco e em toda a Síria serão identificados e levados à justiça".
