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Arqueólogos fazem importantes descobertas no Egito

Uma missão egipto-espanhola atualizou novas inscrições e afrescos representando lado a lado Amenhotep III e seu filho Amenhotep IV

Da AFP
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Publicado em 06/02/2014 às 14:34
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Arqueólogos egípcios descobriram uma múmia de 2.000 anos, enquanto novas inscrições comprovando que o faraó Akhenaton cogovernou com seu pai Amenhotep III há 3.400 anos foram atualizadas em Luxor.

Arqueólogos egípcios descobriram na cidade de Daqahleya, a 100 quilômetros ao norte do Cairo, o corpo mumificado de uma mulher sepultada com 180 estatuetas funerárias, os shabtis, indicou o ministério egípcio de Antiguidades. O grande número de estátuas é um sinal de status social elevado da falecida.

No sul do país, em Luxor, onde foi descoberta a tumba do faraó Akhenaton, uma missão egipto-espanhola atualizou novas inscrições e afrescos representando lado a lado Amenhotep III e seu filho Amenhotep IV, que reinou sob o nome de Akhenaton, após ter lançado uma revolução religiosa.

"Inscrições hieroglíficas mostram os nomes dos dois reis um ao lado do outro", indicou o ministro de Antiguidades, Mohamed Ibrahim. "Esta descoberta é importante porque é uma prova de que Amenhotep III e Amenhotep IV governaram juntos, porque (as inscrições) são do primeiro Heb-Sed de Amenhotep III".

O Heb-Sed é uma celebração religiosa que marca os 30 anos do reinado de um faraó no Egito Antigo.

Akhenaton, faraó da 18ª dinastia, governou o Egito 1.300 anos antes de Jesus Cristo. Seu reinado foi marcado pela tentativa da introdução do monoteísmo, com a adoração do disco solar Aton, e intensa criatividade artística.

Testes de DNA em múmias mostraram recentemente que ele era o pai do faraó Tutankhamon.

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