Três pessoas foram condenadas nesta sexta-feira (12) à morte na China, e uma quarta à prisão perpétua por um ataque com facas no qual 31 pessoas morreram em março passado, informou a televisão estatal CCTV.
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O ataque na estação de trem de Kunming (sudoeste), no qual mais de 140 pessoas ficaram feridas, foi atribuído pelas autoridades aos separatistas uigures da região de Xinjiang (noroeste), de maioria muçulmana, acusados de vários ataques nos últimos anos.
Os suspeitos foram acusados , entre outras coisas, de "liderar um grupo terrorista" que planejou e realizou o ataque, informou o Tribunal de Kunming.
Nas imagens exibidas pelo canal público CCTV, guardas armados se posicionavam em frente aos quatro réus, todos de cabeça raspada, incluindo uma mulher.
Segundo os promotores, três dos suspeitos, identificados como Iskandar Ehet, Turgun Tohtunyaz e Hasayn Muhammad pela agência de notícias oficial Xinhua, foram presos quando tentavam atravessar a fronteira.
O outro réu, Patigul Tohti, participou do ataque junto com outros quatro agressores mortos a tiros pela polícia ainda na estação de trem, de acordo com os promotores.
O massacre de Kunming foi o ataque mais sangrento contra civis fora da região de Xinjiang.
A imprensa oficial descreveu-o como "o 11 de setembro chinês".
Os tribunais chineses condenam quase 100% dos réus, e a pena de morte é muitas vezes pronunciada em casos de terrorismo.
