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Ebola: cientista tratado na Alemanha é curado

O Centro Médico da Universidade Hamburg-Eppendorf informou que o homem, cujo nome não foi revelado, foi levado para a Alemanha no fim de agosto e deixou o hospital na sexta-feira

Valéria Oliveira
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Valéria Oliveira
Publicado em 04/10/2014 às 11:50
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Um cientista africano que havia sido infectado com Ebola enquanto trabalhava para a Organização Mundial da Saúde (OMS) em Serra Leoa se recuperou e recebeu alta de um hospital na Alemanha.

O Centro Médico da Universidade Hamburg-Eppendorf informou que o homem, cujo nome não foi revelado, foi levado para a Alemanha no fim de agosto e deixou o hospital na sexta-feira. Segundo o hospital, ele estava bem de saúde e retornou ao seu país de origem.

A OMS informou que o cientista, nascido em Senegal, havia sido infectado enquanto trabalhava para a agência como consultor na África Ocidental. Outro paciente que contraiu a doença na região também está sendo tratado em Frankfurt. A vítima, de Uganda, trabalhava para um grupo italiano de ajuda, e foi levada para a Alemanha na sexta-feira, também vinda de Serra Leoa.

Enquanto isso, nos Estados Unidos, a família que vivia no apartamento no Texas onde um paciente com Ebola estava quando ficou doente foi retirada do local e transferida para uma residência privada em um condomínio fechado. O local foi oferecido por um voluntário.

Uma equipe de limpeza de materiais perigosos fez a descontaminação do apartamento na sexta-feira, e autoridades de saúde pública cortaram pela metade o número de pessoas que estão sendo monitoradas por sintomas da doença. A equipe de descontaminação coletou lençóis, toalhas e um colchão usado pelo homem infectado antes de ser hospitalizado, bem como uma mala e outros objetos pessoais pertencentes a Thomas Eric Duncan, disseram autoridades. Os materiais foram selados em barris industriais que foram armazenados em caminhões até que possam eliminados.

A família estava confinada em casa sob guarda armada, enquanto autoridades de saúde pública os monitoravam como parte de um esforço intenso para conter a doença antes que ela se espalhe pelos Estados Unidos. Louise Troh, originária da Libéria, partilhava o apartamento com seu filho de 13 anos e dois sobrinhos. Fonte: Associated Press.

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