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EUA reforça sanções contra a Rússia e ajuda militar à Ucrânia

O texto foi adotado na quinta-feira nas duas casas do Congresso norte-americano

Da AFP
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Publicado em 12/12/2014 às 19:05
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O Congresso dos Estados Unidos aprovou nesta sexta-feira (12) uma lei autorizando um novo pacote de sanções contra a Rússia e um aumento da da ajuda militar, inclusive com  armas letais, para a Ucrânia.

No entanto, o fornecimento de armas pedido por Kiev e sob responsabilidade do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, continua sem ser concretizado. O presidente, que se opõe à ideia, só autorizou o abastecimento de armas não letais. 

O texto foi adotado na quinta-feira nas duas casas do Congresso. Por motivos técnicos, retornou ao Senado nesta sexta-feira, onde foi aprovado por consenso, e enviado ao presidente Obama para sua promulgação. 

Por oposição da Casa Branca, a lei foi modificada 'in extremis' e não se refere mais a Ucrânia, Moldávia e Geórgia como "aliados-chave não membros da Otan", ao contrário do que acontecia nas versões anteriores. 

Essa designação, atribuída apenas ao Afeganistão e ao Japão, facilita a cooperação militar e a transferência de armamento. 

A nova lei do Congresso também imporá sanções contra  empresas da indústria militar russa (fabricantes e vendedores de armas) que enviarem artigos de defesa para Síria, Ucrânia, Geórgia e Moldávia sem o consentimento dos governos desses países, conforme expressa o documento.

No setor energético, a lei autoriza sanções especialmente duras contra o gigante grupo de gás russo Gazprom, caso restrinja o fornecimento de gás à Ucrânia e a outros membros da Otan.

As eventuais sanções incluem o cancelamento de vistos e exclusão do sistema financeiro americano.

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