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Papa pede que a América Latina seja um novo 'modelo de desenvolvimento'

Pela primeira vez desde que foi eleito Papa, Francisco oficia na Basílica de São Pedro uma missa marcada por ritmos tradicionais do folclore sul-americano

Da AFP
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Publicado em 12/12/2014 às 18:11
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Pela primeira vez desde que foi eleito Papa, Francisco oficia na Basílica de São Pedro uma missa marcada por ritmos tradicionais do folclore sul-americano - FOTO: Foto: AFP
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O Papa Francisco instou a América Latina a ser um "novo modelo de desenvolvimento" para o mundo durante a homilia da "Misa Criolla", realizada nesta sexta-feira (12) na Basílica de São Pedro.

"Nós nos sentimos movidos a pedir que o futuro da América Latina seja forjado pelos pobres e os que sofrem, pelos humildes, pelos que têm fome e sede de justiça, os misericordiosos, os puros de coração, porque eles trabalham para a paz, para aqueles que são perseguidos pelo nome de Cristo", porque 'é deles o reino dos céus'", declarou o Papa argentino durante a cerimônia solene.

"Nós fazemos este pedido porque a América Latina é o continente da esperança, porque esperamos dela novos modelos de desenvolvimento que conjuguem a tradição cristã e o progresso civil, a justiça e a equidade com a reconciliação, desenvolvimento científico e tecnológico com a sabedoria, o sofrimento fecundo com alegria esperançosa", acrescentou.

Pela primeira vez desde que foi eleito Papa em 2013, Francisco oficia na Basílica de São Pedro uma missa marcada por ritmos tradicionais do folclore sul-americano, que foi escrito há 50 anos por seu compatriota Ariel Ramírez.

A execução da obra, organizada em honra à Virgem de Guadalupe, padroeira das Américas, está sob a direção do filho do compositor, Facundo Ramirez, e conta com a colaboração da cantora Patricia Sosa.

A missa é celebrada por 750 sacerdotes, todos vestidos de vestes litúrgicas brancas, a grande maioria latino-americanos que estudam ou residem em Roma.

Uma importante delegação argentina liderada pela ministro da Cultura, Teresa Parodi, e o secretário de Culto, Guillermo Oliveri, participa da cerimônia, transmitida ao vivo pela televisão do Vaticano.

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