POLÍTICA

Novo grupo de 438 islamitas comparece à justiça militar no Egito

Entre os acusados, 139 partidários de Mursi são processados pela morte de três policiais num ataque a uma delegacia na província de Menia (Centro)

Da AFP
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Da AFP
Publicado em 14/12/2014 às 9:35
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A promotoria egípcia levou neste sábado (13) à justiça militar um novo grupo de 438 partidários do presidente deposto islamita Mohamed Mursi, por distúrbios sangrentos ocorridos em 2013, indicaram à AFP fontes judiciais.

Entre os acusados, 139 partidários de Mursi são processados pela morte de três policiais num ataque a uma delegacia na província de Menia (Centro), segundo um representante do procurador geral.

Os outros 299 partidários do ex-presidente, primeiro chefe de Estado eleito democraticamente no Egito, são acusados pela morte de cinco civis em confrontos entre manifestantes islamitas e forças de ordem, e pelo incêndio na sede do governo de Behera, segundo uma fonte judicial local.

Estes casos aconteceram em 14 de agosto de 2013, em represália pela repressão sangrenta ocorrida no mesmo dia pelas forças de segurança contra dois acampamentos, no Cairo, de partidários de Mursi. Mais de 700 pessoas morreram nas mãos do Exército e da polícia.

Desde que o ex-chefe do Exército e atual presidente Abdel Fatah al-Sisi destituiu e prendeu Mursi, em julho de 2013, os partidários deste último são alvo de uma repressão implacável das autoridades.

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