Iraque

Mais de 15.000 pessoas morreram no Iraque em 2014

Além disso, outras 22.000 pessoas ficaram feridas nos últimos 12 meses, um período marcado pela ofensiva de grande envergadura lançada pelo grupo Estado Islâmico

Da AFP
Cadastrado por
Da AFP
Publicado em 01/01/2015 às 13:58
Leitura:

A violência no Iraque provocou a morte de mais de 15.000 pessoas em 2014, que terminou como o ano mais sangrento desde 2007, segundo dados publicados pelo governo iraquiano nesta quinta-feira.

Além disso, outras 22.000 pessoas ficaram feridas nos últimos 12 meses, um período marcado pela ofensiva de grande envergadura lançada pelo grupo Estado Islâmico (EI) em várias regiões do país.

Segundo o relatório elaborado em conjunto pelos ministérios de Saúde, Interior e Defesa, os mortos pelo conflito em 2014 chegaram a 15.580 pessoas, ou seja, quase o dobro do total de 6.522 vítimas da violência do ano anterior.

O país não registrava um número de vítimas tão alto desde 2007, quando 17.956 pessoas morreram vítimas da violência. O ano de 2014 começou com atos violentos na província de Al-Anbar, a oeste de Bagdá.

A tomada de controle de Falujjah e de algumas zonas de Ramadi, a capital de Al-Anbar, abriram caminho para uma espetacular ofensiva lançada pelo grupo jihadista Estado Islâmico (EI) a partir de junho.

Depois, o grupo conseguiu tomar o controle de Mossul, a segunda cidade do país, antes de se dirigir em agosto ao norte do país, onde enfrentou a resistência dos combatentes da região autônoma do Curdistão.

Na época, uma coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos começou a apoiar as forças iraquianas, com bombardeios aéreos contra os jihadistas, o que permitiu que o EI retrocedesse em alguns territórios.

No entanto, grandes territórios em todo o país, incluindo três importantes cidades, permanecem fora do controle do governo.

Últimas notícias