Cuba manteve em 2014 a mais baixa taxa de mortalidade infantil, 4,2 por 1.000 nascidos vivos, já obtida no país, a mesma conseguida no ano passado - informou neste sábado (3) o jornal oficial Granma.
"Cuba terminou 2014 mantendo em 4,2 por mil nascidos vivos a taxa de mortalidade infantil, alcançada no final de 2013 e até agora a mais baixa de sua história, colocando-se entre as primeiras nações do mundo com menor indicador", disse o jornal.
Os serviços de saúde são gratuitos na ilha, e são um dos trunfos do governo comunista - apesar da deterioração das instalações hospitalares nos últimos anos, consequência da crise econômica.
O jornal ressalta que o baixo índice é resultado "de ações do Programa Materno Infantil e do Programa do Médico e da Enfermeira da família, conquistas de uma sociedade que protege sua infância e que não escapa dos efeitos do embargo imposto a Cuba por mais de 50 anos pelos Estados Unidos".
Há quatro anos, as autoridades começaram um programa de ajuste do sistema sanitário às difíceis condições econômicas, tratando de concentrar recursos e tornar seu uso mais eficiente.
"Foram fatores contribuintes o desenvolvimento alcançado pelos serviços de cuidados perinatais e cuidados intensivos pediátricos e neonatais, a consolidação da rede cardiopediátrica e o aperfeiçoamento da cirurgia neonatal", disse ao Granma o pediatra Roberto Álvarez, chefe do departamento do Programa Materno Infantil no ministério da Saúde Pública.