A União Europeia (UE) confirmará na próxima segunda-feira, 16 de fevereiro, as sanções contra algumas autoridades russas e rebeldes na Ucrânia, apesar do acordo de cessar-fogo firmado em Minsk, informaram fontes diplomáticas nesta quinta-feira.
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A adoção dessas sanções foi ratificada na última segunda. Elas haviam sido adiadas por uma semana para dar tempo aos negociadores para prepararem a cúpula de Minsk. O evento reuniu os líderes de Ucrânia, Rússia, França e Alemanha, na quarta-feira, para tentar chegar a um acordo de cessar-fogo.
As medidas de represália haviam sido adotadas pelos ministros das Relações Exteriores reunidos em caráter de emergência, em 29 de janeiro passado, após o bombardeio da cidade de Mariupol (sudeste da Ucrânia) por parte de separatistas russos. Pelo menos 30 pessoas morreram.
"As sanções serão publicadas na segunda-feira", garantiu uma fonte diplomática durante uma cúpula europeia em Bruxelas, destacando que estão "relacionadas" com o episódio de Mariupol.
A UE incluirá 19 indivíduos e nove entidades russas, ou rebeldes pró-Moscou, à sua lista de autoridades sujeitas à proibição de concessão de visto e congelamento de bens.