A Rússia concluiu neste sábado as manobras militares que mobilizaram mais de 80.000 soldados e que constituiu uma demonstração de força, em meio ao impasse com o Ocidente no contexto da crise ucraniana.
"As tropas receberam ordens para retornar às suas bases permanentes", declarou o tenente-general Andrei Kartapolov, citado por agências de notícias russas.
O presidente Vladimir Putin ordenou na segunda-feira a realização desses exercícios, do Mar Negro ao Pacífico passando pelo Ártico, e incluindo a implantação de bombardeiros nucleares na Crimeia e mísseis balísticos em Kaliningrado, enclave russo no coração da Europa.
As manobras russas, criticadas por países europeus vizinhos, são destinadas, segundo especialistas, a mostrar ao Ocidente, incluindo à Otan, que o país está pronto para todos os cenários.
A Aliança Atlântica reforçou, por sua vez, suas capacidades no leste europeu para tranquilizar os vizinhos da Rússia, que é acusada de enviar tropas e armas
