Terrorismo

Estado Islâmico publica anúncio pedindo resgate para chinês e norueguês

A milícia radical não informa em que país foram capturados, quando foram sequestrados e em que país eles estariam sendo mantidos em cativeiro

Da Folhapress
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Publicado em 09/09/2015 às 19:47
Foto: Divulgação/ Estado Islâmico
A milícia radical não informa em que país foram capturados, quando foram sequestrados e em que país eles estariam sendo mantidos em cativeiro - FOTO: Foto: Divulgação/ Estado Islâmico
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O Estado Islâmico publicou nesta quarta-feira (9) um anúncio em sua revista reivindicando a captura de um chinês e um norueguês e pedem aos dois governos resgate para que sejam libertados.

Os dois homens que aparecem na "Dabiq", publicação mensal divulgada na internet, são Ole Johan Grimsgaard-Ofstad, 48, de Oslo, e Fan Jinghui, 50, de Pequim. A facção diz que eles foram abandonados por seus governos.

A milícia radical não informa em que país foram capturados, quando foram sequestrados e em que país eles estariam sendo mantidos em cativeiro. Por outro lado, o anúncio traz um telefone com o código +964, do Iraque.

Em pronunciamento, a primeira-ministra da Noruega, Erna Solberg, confirmou que um norueguês de mais de 40 anos foi sequestrado na Síria em janeiro e que estaria nas mãos do Estado Islâmico.

Ela disse que, como de praxe, o país não pagará resgate. "Não podemos nem nos dobraremos à pressão de terroristas e criminosos. Este é um princípio que não abriremos mão em encontros com terroristas."

Além da Noruega, os Estados Unidos e o Reino Unido não costumam pagar resgate aos seus reféns. A propaganda na revista mostra uma mudança na estratégia da milícia radical para mostrar seus reféns.

Até o início deste ano, eles recorriam a vídeos para fazer as ameaças. Foram estes os casos dos jornalistas americanos James Foley e Steven Sotloff e o trabalhador assistencial e o trabalhador humanitário Peter Kassig, dos britânicos David Haines e Alan Henning e dos japoneses Haruna Yukawa e Kenji Goto.

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