A França prestou homenagem nesta sexta-feira (27) em uma cerimônia solene aos 130 mortos dos atentados de 13 de novembro, que tiveram os nomes pronunciados um por um e suas fotos projetadas em uma área do Palácio dos Inválidos de Paris. "Não cederemos nem ao medo, nem ao ódio", declarou o presidente francês François Hollande na homenagem nacional.
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"Aqueles que caíram 13 de novembro encarnam nossos valores e nosso dever é mais do que nunca fazê-los viver. Não cederemos nem ao medo, nem ao ódio. E se o ódio tomar conta de nós, vamos colocá-lo a serviço da determinação tranquila para defender a liberdade", afirmou, passadas duas semanas do pior ataque terrorista vivido pelo país.
Hollande também prometeu solenemente que fará de tudo para "destruir o exército de fanáticos" que cometeu o massacre em 13 de novembro, quando morreram 130 pessoas. O chefe de Estado denunciou a "horda de assassinos" que atuaram "em nome de uma causa insana e que traíram seu Deus".
Segundo ele, diante de jihadistas que querem "enterrar a alegria no estrondo de suas bombas", os franceses responderão cantando e se divertindo. "Para responder ao medo, multiplicaremos as canções, os shows, os espetáculos, continuaremos a ir a estádios", enfatizou durante seu discurso de 15 minutos.
Quase 2.600 pessoas, incluindo parentes de vítimas, participam na cerimônia, que tem à frente o presidente François Hollande. Depois da Marselhesa, o hino nacional francês, a cerimônia teve início com a canção "Quand on a que l'amour", do belga Jacques Brel, e "Perlimpinpin" da francesa Barbara, enquanto as fotos das vítimas eram exibidas em um telão.
Durante alguns minutos, os participantes ouviram apenas os nomes das vítimas dos mais graves atentados da história da França, que deixaram 130 mortos e 350 feridos.