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Rússia nega interferência a favor de Trump em eleição americana

A CIA considera que a Rússia queria que "Trump fosse eleito" e teria interferido nas eleições dos EUA

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Publicado em 12/12/2016 às 14:15
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A CIA considera que a Rússia queria que "Trump fosse eleito" e teria interferido nas eleições dos EUA - FOTO: FOTO: TIMOTHY A. CLARY / AFP
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A Rússia classificou nessa segunda-feira (12) de "gratuitas" as acusações feitas pela CIA, depois que a agência de inteligência concluiu, segundo o jornal americano Washington Post, que Moscou interferiu nas eleições americanas para favorecer o candidato republicano Donald Trump.  

"Na mídia são publicadas com uma surpreendente regularidade informações procedentes de representantes de alto escalão dos Estados Unidos e do Reino Unido", declarou o porta-voz do Kremlin, Dimitri Peskov. 

"Algumas dessas acusações não se sustentam em nenhuma informação, nem sequer falo de provas. Parecem acusações gratuitas, não profissionais, que não têm nada a ver com a realidade", disse a imprensa. 

De acordo com uma reportagem publicada pelo Washington Post na sexta-feira, que menciona um relatório da CIA, a Rússia interviu para que Trump ganhasse a eleição. 

O jornal afirma que pessoas vinculadas à Rússia transmitiram ao portal WikiLeaks e-mails roubados das contas do Partido Democrata e de John Podesta, ex-diretor de campanha da candidata democrata Hillary Clinton, entre outros. 

A CIA considera que a Rússia queria que "Trump fosse eleito", indicou um representante de alto escalão da agência de inteligência ao Washington Post. 

Trump

Trump considerou as acusações como sendo "ridículas" em entrevista para o canal de televisão Fox, e zombou dos analistas da CIA que "são os mesmos que diziam que o [ex-presidente iraquiano] Saddam Hussein tinha armas de destruição em massa". 

Em outubro, Washington já havia acusado a Rússia de ter orquestado vários ataques virtuais para influenciar a campanha presidencial. 

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