Uma freira japonesa, de 42 anos, foi detida na cidade argentina de Mendoza (oeste), envolvida no caso sobre 27 abusos sexuais cometidos em uma escola para crianças - informaram fontes judiciais nesta sexta-feira (5).
A religiosa Kosaka Kumiko passou 33 dias foragida até se entregar às autoridades. No mesmo caso, também estão envolvidos os padres Nicola Corradi e Horacio Corbacho e os funcionários administrativos da instituição, Jorge Bordón, José Luis Ojeda e Armando Gómez - todos presos.
Os abusos teriam sido cometidos no Instituto Próvolo, especializado em crianças com deficiência auditiva.
"Sou inocente. Apenas fiz o bem", declarou a freira ao promotor do caso, Gustavo Stroppiana, que ordenou que a acusada permaneça em um presídio para mulheres da periferia de Mendoza, 1.000 km ao oeste de Buenos Aires.
A investigação começou após várias denúncias e mais de 30 testemunhos acusatórios.