CRIME

Europol: extorsão por 'ransomwares' sobe 11,4% em um ano

O 'ransomware' explodiu desde 2012, com criminosos atraídos por promessas de benefícios de de facilidade de execução

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Publicado em 25/07/2017 às 15:10
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O 'ransomware' explodiu desde 2012, com criminosos atraídos por promessas de benefícios de de facilidade de execução - FOTO: Foto: Pixabay
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O número de vítimas de extorsão em ataques de pirataria digital, ou "ransomwares", subiu 11,4% em um ano, indicou nesta terça-feira o  Serviço Europeu de  Polícia, a Europol, um ano após o lançamento do site "No More Ransom" ("Sem mais Ransom").

"O 'ransomware' explodiu desde 2012, com criminosos atraídos por promessas de benefícios de de facilidade de execução", explicou a Europol num comunicado.

De acordo com o grupo de segurança cibernética Kaspersky Lab, foram 2,58 milhões de vítimas de extorsão por 'ransomwares' de abril de 2016 a março de 2017, ante 2,31 milhões nos 12 meses anteriores - uma alta de 11,4%.

Bem antes dos grandes ataques cibernéticos dos últimos meses, a Europol se uniu à polícia holandesa e às empresas de segurança digital Kaspersky Lab e Intel Security, para lançar, em julho de 2016, o site voltado para o combate à extorsão por pirataria digital. 

Graças às 54 ferramentas de decodificação oferecidas online, o site permitiu que "28 mil aparelhos fossem decodificados, salvando 8 milhões de euros dos criminosos", segundo a Europol.

O portal, disponível em 26 línguas, recebeu mais de 1,3 milhão de visitantes únicos, 150 mil dos quais em 14 de maio. Esse foi o dia em que estourou a crise do "ransomware" chamado "WannaCry", que atacou milhares de computadores no mundo todo, interrompendo serviços públicos e de empresas. 

Coleta de dados

Em ataques como esse, os ciberpiratas invadem PCs, tablets e smartphones usando softwares mal intencionados, os "ramsonwares", antes de extorquir dinheiro do dono do aparelho em troca de um código para desbloquear seus dados pessoais. 

A iniciativa "No More Ransom" hoje conta com mais de cem parceiros, como o banco britânico Barclays e a Agência de Cibersegurança de Cingapura.

"Se você for vítima, é importante não pagar o resgate", advertiu a Europol.

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