Tensão

Secretário de Estado dos EUA não vê ameaça iminente da Coreia do Norte

Depois de Trump ter ameaçado Coreia do Norte, secretário de Estado dos EUA disse que americanos "podem dormir bem à noite".

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Publicado em 09/08/2017 às 9:31
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Depois de Trump ter ameaçado Coreia do Norte, secretário de Estado dos EUA disse que americanos "podem dormir bem à noite". - FOTO: Foto: AFP
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O Secretário de Estado dos EUA, Rex Tillerson, disse hoje não acreditar que haja "qualquer ameaça iminente" da Coreia do Norte, inclusive ao território americano de Guam. Segundo Tillerson, os americanos "podem dormir bem à noite" e não deveriam se preocupar com a retórica dos últimos dias.

Ontem, o presidente dos EUA, Donald Trump, ameaçou a Coreia do Norte com "fogo e fúria nunca vistos antes pelo mundo" se continuar a intimidação a Washington. Em resposta, o regime norte-coreano anunciou que irá estudar cuidadosamente a possibilidade de um ataque com míssil a uma base militar dos EUA em Guam.

Tillerson minimizou rumores de que os EUA estariam mais próximos de uma opção militar. De acordo com Tillerson - que falou a repórteres durante voo da Malásia a Washington, com uma parada para reabastecer em Guam -, nada do que ele tenha visto no último dia muda a situação dramaticamente.

Alemanha

O governo da Alemanha mostrou preocupação com o que descreveu como uma "escalada retórica" entre os Estados Unidos e a Coreia do Norte por causa do programa nuclear e dos testes de mísseis do regime de Pyongyang. Porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Martin Schaefer disse a repórteres em Berlim nesta quarta-feira que a Alemanha "pede que todas as partes mostrem comedimento".

A chancelaria alemã afirmou que uma medida militar não ajudará a resolver as diferenças entre os países. Schaefer disse ainda que é importante que as recentes sanções do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas contra a Coreia do Norte sejam implementadas.

O porta-voz disse que a Alemanha apoia a proposta do secretário de Estado americano, Rex Tillerson, de dialogar com a Coreia do Norte, com a condição de que o país asiático não faça mais testes de mísseis.

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