Polônia diz que manterá sua posição sobre trabalhadores no exterior

Primeira-ministra Beata Szydlo discute a reforma do sistema
AFP
Publicado em 25/08/2017 às 2:39
Primeira-ministra Beata Szydlo discute a reforma do sistema Foto: Foto: DANIEL MIHAILESCU / AFP


A Polônia vai manter sua posição sobre a diretiva europeia referente a atuação de trabalhadores no exterior, declarou nesta quinta-feira a primeira-ministra polonesa, Beata Szydlo, em um momento que se discute a reforma do sistema. 

"Vamos defender nossa posição até o final, porque é uma posição que está em sintonia com os interesses dos trabalhadores poloneses", disse Szydlo aos jornalistas em Varsóvia.

Os comentários ocorrem no momento em que o presidente francês, Emmanuel Macron, tenta reunir apoio para um possível endurecimento da posição europeia sobre o trabalho no exterior. 

Esta norma permite, por exemplo, que uma empresa polonesa obtenha um contrato na França e envie trabalhadores poloneses por períodos de até dois anos para executá-lo, sem ter que pagar os benefícios adotados na França, que são mais elevados que na Polônia.

Para Macron, este sistema é um "dumping social", que pode provocar "o desmantelamento da UE".

A Polônia é o país que mais se beneficia desta diretiva e quer manter o sistema inalterado. 

Exterior

Atualmente, cerca de 500 mil poloneses trabalham em empresas de seu país mas executam funções em outros Estados da UE. 

O objetivo da França é obter um acordo majoritário dentro da UE até outubro, para uma cúpula europeia que permita reduzir a duração deste trabalho no exterior e reforçar os controles contra fraude.

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