NAÇÕES UNIDAS

ONU condena por unanimidade lançamento de míssil da Coreia do Norte

O Conselho de Segurança da ONU exigiu por unanimidade que Pyongyang suspenda o programa, depois que o projétil foi lançado sobre o Pacífico

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Publicado em 29/08/2017 às 23:52
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O Conselho de Segurança da ONU exigiu por unanimidade que Pyongyang suspenda o programa, depois que o projétil foi lançado sobre o Pacífico - FOTO: Foto: STR / KCNA VIA KNS / AFP
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O Conselho de Segurança da ONU denunciou nesta terça-feira (29) o mais recente lançamento de míssil norte-coreano, e exigiu por unanimidade que Pyongyang suspenda o programa, depois que o projétil foi lançado sobre o Pacífico, sobrevoando o território japonês.

Os 15 membros do Conselho mantiveram a unidade, após a mais recente provocação do ditador norte-coreano, Kim Jong-Un, enquanto China e Rússia concordaram em se comprometer em um comunicado condenando a atitude isolada do regime.

"O Conselho de Segurança ressalta que as ações da Coreia do Norte não só são uma ameaça para a região, mas para todos os membros das Nações Unidas", informou o comunicado, após celebrar uma reunião de três horas a portas fechadas na sede de Nova York.

"O Conselho de Segurança manifesta sua grande preocupação porque a Coreia do Norte está minando deliberadamente a paz e a estabilidade regional, com o lançamento (de um míssil) sobre o Japão e suas recentes ações e declarações públicas", informaram. 

O comunicado, promovido pelos Estados Unidos, não cita, contudo, novas sanções ou reforçar as já existentes.

Sanções contra a Coreia do Norte

O bloco aprovou sete pacotes de sanções contra o hermético país, mas por enquanto não conseguiu diminuir as ambições bélicas de Kim.

O governo norte-coreano confirmou que foi disparado um míssil Hwasong-12 de alcance médio, sob supervisão de seu líder. O projétil sobrevoou a península de Oshima, a ilha de Hokkaido e o cabo Erimo no Japão, caindo no Pacífico norte.

Kim Jong-Un prometeu que ocorrerão no futuro "mais exercícios de mísseis balísticos com o Pacífico como objetivo", segundo a agência norte-coreana de notícias KCNA.  

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