Conflito

Pentágono: retirada do Afeganistão seria risco para os EUA

Os EUA devem continuar suas operações militares contra os talibãs no Afeganistão, porque uma retirada seria um risco - advertiu o chefe do Pentágono.

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Publicado em 03/10/2017 às 14:03
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Os EUA devem continuar suas operações militares contra os talibãs no Afeganistão, porque uma retirada seria um risco - advertiu o chefe do Pentágono. - FOTO: Foto: AFP
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Os Estados Unidos devem continuar suas operações militares contra os talibãs no Afeganistão, porque uma retirada seria "um risco para nós mesmos" - advertiu o chefe do Pentágono, Jim Mattis, nesta terça-feira (3).

"Com base na análise da comunidade de Inteligência e na minha própria avaliação, estou convencido de que nos retiraríamos desta região sob nosso próprio risco", afirmou o secretário americano da Defesa, em uma audiência perante a Comissão das Forças Armadas do Senado.

Recentemente, o governo de Donald Trump anunciou planos para enviar mais 3.000 soldados ao Afeganistão para treinar e aconselhar as forças de segurança locais. Cerca de 11 mil soldados americanos já se encontram estacionados no Afeganistão, cenário desde 2001 da guerra mais longa da história dos Estados Unidos.

Mattis visitou o Afeganistão na semana passada com o secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Jens Stoltenberg, para reafirmar o compromisso americano de impedir o fortalecimento dos talibãs. O grupo está na ofensiva desde que as forças de combate lideradas pelos Estados Unidos se retiraram do país no final de 2014.

O principal comandante americano no Afeganistão, general John Nicholson, "mantém a linha", disse Mattis aos senadores.

"Devemos sempre nos lembrar de que estamos no Afeganistão para tornar os Estados Unidos mais seguros e garantir que o sul da Ásia não possa ser usado para tramar ataques transnacionais contra a pátria americana, ou contra nossos parceiros e aliados", ressaltou.

Os ataques de 11 de setembro de 2001 contra os Estados Unidos foram lançados pelo líder da Al-Qaeda, Osama bin Laden, de um Afeganistão governado pelos talibãs.

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