DOAÇÕES DA FUNDAÇÃO BILL GATES

Fundação Bill Gates promete US$ 315 mi para pesquisa agrícola

Serão beneficiados agricultores da África. A ajuda visa investimento em pesquisas para driblar a seca e o calor

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Publicado em 12/12/2017 às 14:18
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Serão beneficiados agricultores da África. A ajuda visa investimento em pesquisas para driblar a seca e o calor - FOTO: Foto: AFP
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A Fundação Bill Gates prometeu nesta terça-feira (12) 315 milhões de dólares para apoiar a pesquisa agrícola, a fim de ajudar os agricultores mais pobres, particularmente na África, a se adaptar às mudanças climáticas.

Entre 2018 e 2020, serão investidos US$ 300 milhões, principalmente em pesquisa para selecionar sementes de arroz, milho ou feijão resistentes à seca, ao calor e à pragas, de acordo com um comunicado da Fundação divulgado em Paris, por ocasião da One Planet Summit destinada a encontrar soluções de financiamento para os problemas causados ??pelo aquecimento global.

As pesquisas também serão voltadas ??para encontrar novas abordagens sobre doenças virais que afetam a mandioca e batata-doce, e para desenvolver técnicas de manejo agrícola relacionadas à preservação e restauração da fertilidade do solo.

Além disso, em associação com as fundações francesas BNP Paribas e Agropolis, com sede em Montpellier, a Fundação Bill Gates anunciou o lançamento de um programa adicional de US$ 15 milhões em cinco anos para cerca de 600 pesquisadores africanos e europeus que trabalham com agricultura africana e mudanças climáticas.

"Queremos estabelecer equipes intergeneracionais de pesquisadores africanos e europeus para aumentar o conhecimento sobre as necessidades da África", declarou à AFP Nick Austin, que dirige a equipe de "desenvolvimento agrícola" na Fundação Bill Gates.

Cerca de 800 milhões de pessoas pobres, a maioria vivendo na África subsaariana e no sul da Ásia, dependem da agricultura para viver e enfrentam dificuldades crescentes para assegurar seus meios de subsistência devido aos efeitos do aquecimento global, aponta a Fundação.

Citando estudos científicos americanos, Austin indicou que as colheitas mundiais podem cair 23% até 2050 devido ao aquecimento global.

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