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EUA confirma captura de jihadista alemão ligado ao 11 de Setembro

O jihadista, Mohammed Haydar Zammar, de 50 anos é acusado de ter recrutado os indivíduos que executaram os atentados contra Nova York e Washington

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Publicado em 19/04/2018 às 23:34
Seth McCallister/AFP
Às 8h46, o primeiro avião comercial sequestrado pela Al Qaeda atingia uma das torres do World Trade Center (WTC), em Nova York - FOTO: Seth McCallister/AFP
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O Pentágono confirmou nesta quinta-feira (19) a captura pelas forças curdas na Síria de Mohammed Haydar Zammar, um jihadista alemão acusado de participar do planejamento dos atentados de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos.

"Podemos confirmar que Mohammed Haydar Zammar, um alemão de origem síria, foi capturado há mais de um mês por nossos aliados das FDS", as Forças Democráticas Sírias, declarou Eric Pahon, porta-voz do Pentágono.

"Zammar foi apresentado no relatório da comissão nacional sobre o 11 de Setembro como um 'fervoroso' ativista islâmico.

Na quarta-feira, um oficial curdo informou à AFP que "Mohammed Haydar Zammar foi capturado pelas forças de segurança curdas no norte da Síria" e era interrogado.

Atentado

O jihadista de 50 anos é acusado de ter recrutado os indivíduos que executaram os atentados de 11 de setembro contra Nova York e Washington.

Detido no Marrocos em dezembro de 2001, em uma operação que contou com a participação da CIA, Mohammed Haydar Zammar foi entregue às autoridades sírias duas semanas depois.

Um tribunal sírio o condenou a 12 anos de prisão em 2007 por seu pertencimento à Confraria da Irmandade Muçulmana, acusação que poderia levá-lo à pena de morte.

Mas, após o início da guerra na Síria, quatro anos depois, muitos prisioneiros islâmicos foram colocados em liberdade e se uniram a grupos extremistas.

Naquele momento, operava na Síria a Frente al-Nusra, que tinha vínculos com a Al-Qaeda, embora mais tarde tenha assegurado ter rompido a relação com essa organização.

O grupo extremista Estado Islâmico ocupou o norte e o leste da Síria, de onde foi expulso pelas milícias curdas, apoiadas pelos Estados Unidos. 

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