SÍRIA

Mísseis israelenses atingem arredores do Aeroporto de Damasco

A agência estatal Sana confirmou que ''dois mísseis caíram perto do Aeroporto Internacional de Damasco'', sem dar maiores detalhes

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Publicado em 26/06/2018 às 3:51
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A agência estatal Sana confirmou que ''dois mísseis caíram perto do Aeroporto Internacional de Damasco'', sem dar maiores detalhes - FOTO: Foto: Reprodução/Google Maps
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Dois mísseis "israelenses" atingiram "depósitos de armas do Hezbollah" nos arredores do Aeroporto de Damasco, informou o Observatório Sírio de Direitos Humanos. 

A agência estatal síria Sana confirmou que "dois mísseis caíram perto do Aeroporto Internacional de Damasco", sem dar maiores detalhes.

"Os mísseis atingiram depósitos de armas do Hezbollah perto do aeroporto", declarou à AFP Rami Abdel Rahman, diretor do Observatório Sírio de Direitos Humanos, ressaltando que a defesa síria "falhou em interceptá-los".

"O ataque ocorreu à 01H00 de terça-feira (19h00 de segunda-feira, hora de Brasília), sem provocar fortes explosões", acrescentou.

Interrogado sobre o ataque, um porta-voz do Exército hebreu respondeu: "não comentamos informações  procedentes do estrangeiro".

Vários bombardeios

A região do Aeroporto de Damasco foi alvo de vários bombardeios nos últimos anos em operações atribuídas a Israel contra as forças iranianas que apoiam o regime em Damasco.

O Estado hebreu denuncia virulentamente a influência do Irã sobre seu vizinho sírio.

Em maio, Israel bombardeou dezenas de alvos militares iranianos na Síria, em represália a disparos de foguetes atribuídos às forças iranianas contra posições do Exército hebreu nas colinas de Golã.

Um oficial americano atribuiu a Israel o bombardeio de 17 de junho contra o leste da Síria que matou 55 combatentes das forças que apoiam o regime de Bashar Al-Assad. 

As Unidades de Mobilização Popular, grupos paramilitares financiados por Teerã que ajudaram o Exército iraquiano a expulsar o Estado Islâmico (EI) de todos os seus centros urbanos, acusaram as forças americanas pelo ataque de 17 de junho, mas a coalizão internacional dirigida por Washington negou qualquer envolvimento na ação, que visou a cidade síria de Al Hari, na fronteira com o Iraque.  

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