Bangladesh

Suposto sequestrador de avião em Bangladesh foi morto por comando

Passageiros e tripulação foram evacuados em segurança

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Publicado em 24/02/2019 às 14:03
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Passageiros e tripulação foram evacuados em segurança - FOTO: STR / AFP
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As forças especiais de Bangladesh entraram, neste domingo, em um avião da companhia nacional Biman Bangladesh, que pousou no sudeste do país, e abateram um homem armado que tentou sequestrar a aeronave que tinha Dubai como destino, informou um oficial militar.

O suspeito, descrito por fontes próximas ao caso como um homem de 25 anos de Bangladesh, foi baleado pelas forças especiais que entraram na aeronave depois de aterrissar em Chittagong (sudeste do país).

Os 148 passageiros e a tripulação do voo BG147 foram evacuados em segurança, indicaram.

Mas o suposto sequestrador foi ferido e morreu logo após sua prisão, informou o major-general Motiur Rahman a repórteres.

"Ele é de Bangladesh. Encontramos uma arma com ele e nada mais", informou.

Todos os passageiros a bordo foram evacuados após o exército e as forças policiais estabelecerem um perímetro de segurança no aeroporto.

O vice-marechal da Força Aérea, Mofid (que tem apenas um nome), disse que manteve o suspeito ocupado ao telefone enquanto as forças especiais se preparavam para entrar na aeronave.

"Ele pediu para falar com nosso primeiro-ministro (Sheikh Hasina)", disse Mofid.

"Ele disse que tinha uma arma, mas não se sabia no momento se era verdadeira ou falsa".

O chefe da Aviação Civil, Nayeem Hasan, havia indicado anteriormente que o suspeito afirmou ter uma bomba.

"A julgar pelas discussões e pelo diálogo que tivemos com ele, parecia estar psicologicamente perturbado", acrescentou Hasan após a prisão do suspeito.

"As forças especiais do Exército lideraram a operação e o homem armado foi neutralizado. A situação no Aeroporto Internacional Shah Amanat (de Chittagong) está sob o controle do exército de Bangladesh", acrescentou o porta-voz militar Abdullah Ibn Zaid.

Bangladesh

País de 165 milhões de habitantes, a maioria de confissão muçulmana, enfrenta uma onda de extremismo islamista nos últimos anos. 

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