O Senado americano aceitou formalmente na tarde desta quinta-feira, 16, o processo de impeachment contra o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que já foi aprovado pela Câmara dos Representantes. Ainda não há data, contudo, para votação do tema.
Os dois artigos de impeachment contra Donald Trump foram lidos no plenário do Senado dos Estados Unidos. "Em sua conduta e violando seu juramento constitucional, Donald J. Trump abusou dos poderes da presidência", disse o resentante Adam Schiff, um dos relatores da Câmara que liderará a acusação ao presidente, em leitura do primeiro artigo de impeachment.
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O processo na Câmara
Em dezembro, republicanos próximos ao presidente dos Estados Unidos argumentaram que é insustentável a postura adotada pela presidente da Câmara dos Representantes, a democrata Nancy Pelosi, de travar o envio do processo de impeachment ao Senado, onde o chefe da Casa Branca tem maioria.
O líder da maioria no Senado, o republicano Mitch McConnell, é quem vai comandar o rito do impeachment quando ele chegar à casa. Em conversas recentes, McConnell garantiu que Trump vai conseguir a absolvição entre os senadores. Ainda assim, ele convenceu os colegas republicanos a aceitar que as alegações e declarações do impeachment ocorram dentro do período de duas semanas.
Pelosi e o líder da minoria no Senado, o democrata Chuck Schumer, exigem que sejam convocadas as testemunhas que se negaram a participar do processo de impeachment na Câmara, como o chefe interino de despacho presidencial, Mick Mulvaney, e o ex-assessor de segurança nacional John Bolton.
Um dos maiores aliados de Trump no Senado, Lindsey Graham disse que Pelosi vai fracassar na sua tentativa de "conseguir que Mitch McConnell ceda à vontade". Ele preside a Comissão de Assuntos Jurídicos do Senado. "Ela acabará por enviar o processo porque a opinião pública vai pressionar os democratas", afirmou. Fonte: Associated Press.
