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Na Índia, Bolsonaro defende reforma no conselho de segurança da ONU

O Conselho de Segurança da ONU é composto por cinco membros permanentes e dez eleitos pela Assembleia Geral temporariamente

Agência Estado
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Publicado em 25/01/2020 às 14:17
Foto: Handout / PIB / AFP
O Conselho de Segurança da ONU é composto por cinco membros permanentes e dez eleitos pela Assembleia Geral temporariamente - FOTO: Foto: Handout / PIB / AFP
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O presidente Jair Bolsonaro e o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, afirmaram neste sábado, 25, que ambos os países defendem uma reforma no Conselho de Segurança da ONU. As declarações foram dadas após a assinatura de 15 atos para promover e facilitar o comércio e os investimentos entre ambos os países.

"São dois grandes países. Estamos entre as dez maiores economias do mundo, juntos somos 1,5 bilhão de habitantes", comentou Bolsonaro a jornalistas após chegar ao hotel em que está hospedado na capital indiana para uma missão presidencial de quatro dias. "Acredito que seria bom para o mundo Brasil e Índia estarem nesse clube".

Modi comentou em seu discurso que as visões e a importância global e multilateral de Brasil e Índia são convergentes. "Nossas visões em vários desafios enfrentados pelo mundo de hoje são muito parecidas. Nossa parceria nos BRICS (grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) , a reforma no Conselho de Segurança da ONU e outras organizações internacionais."

Composição

O Conselho de Segurança da ONU é composto por cinco membros permanentes e dez eleitos pela Assembleia Geral temporariamente. Apenas os membros permantentes - Rússia, China, Estados Unidos, França e Reino Unido - têm poder de veto na organização, em um composição que em grande parte reflete o equilíbrio de poder global logo após a 2ª Guerra.

A ideia de o Brasil ocupar um assento no Conselho é antiga, bem como as propostas de reforma da ONU. Desde os anos 90, países emergentes argumentam que o poder de veto não poderia estar limitado aos cinco países. Brasil e Índia ainda se aliaram a Alemanha e Japão para solicitar uma ampliação que os incluísse, sob a justificativa de que tal formato seria uma melhor representação do cenário político atual.

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