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PT com estratégia para alavancar Dilma

Objetivo é conquistar os votos de quem apostou em Marina Silva (PSB) no primeiro turno

Mariana Araújo
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Mariana Araújo
Publicado em 06/10/2014 às 5:15
Foto: Guga Matos/JC Imagem
Objetivo é conquistar os votos de quem apostou em Marina Silva (PSB) no primeiro turno - FOTO: Foto: Guga Matos/JC Imagem
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Enquanto Aécio Neves (PSDB) já definiu que seu primeiro ato de campanha no segundo turno será em Pernambuco, o PT ainda vai estudar uma data para um novo ato de Dilma Rousseff (PT) em Pernambuco. A visita da petista será importante para convencer o eleitor do Estado. Dilma ficou 4 pontos atrás de Marina Silva (PSB) nas urnas de Pernambuco. Já Aécio quer se tornar conhecido, já que apenas 5,9% dos eleitores dedicaram seus votos ao tucano.

O coordenador da campanha de Dilma em Pernambuco, o senador Humberto Costa (PT), vai a Brasília nesta terça (7) na expectativa de reunir-se com a coordenação geral da campanha da presidente. A estratégia, segundo Humberto, será atrair o eleitorado de Marina para Dilma. 

“Nós esperamos que essa faixa expressiva do eleitorado migre para a candidatura de Dilma nesse segundo turno. Naturalmente que aqui vai refletir a situação nacional, mas eu creio que vamos conseguir ampliar essa nossa votação para o segundo turno”, afirmou, após a coletiva da coligação Pernambuco Vai Mais Longe.

Para Humberto, a vitória de Marina sobre Dilma em Pernambuco se deve, em parte, ao falecimento de Eduardo Campos, em agosto. “Isso alçou as forças que a ele eram ligadas a uma condição de crescimento. E foi um crescimento linear de todos, tanto que apesar de João Paulo ter liderado as pesquisas até a última quinta-feira, também perdeu a eleição. Então, nesse movimento, a vitória de Marina também se explica”, disse. 

Mesmo com o PT vencendo o PSDB por três vezes consecutivas nas urnas, Humberto não acredita que o segundo turno será fácil. “Não acho que vai ser fácil, até porque a própria votação de Aécio surpreendeu do ponto de vista de ter sido maior, mais expressiva do que as previsões das pesquisas demonstravam. Isso demonstra que será um segundo turno duro, apertado, mas nós estamos confiantes na nossa capacidade de vencer as eleições”, afirmou o senador.

Apesar da derrota nas urnas, Armando Monteiro (PTB) e João Paulo (PT), garantiram que irão atuar em prol da eleição de Dilma no Estado. “Cabe o compromisso na reeleição de Dilma, estaremos engajados no segundo turno”, declarou Armando. “Temos a segunda batalha que é a reeleição de Dilma”, disse João Paulo.

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