Ao avaliar o cenário político-eleitoral das eleições de 2018, a candidata ao governo do Estado pelo PSOL, Dani Portela, avaliou que o seu principal adversário é o governador Paulo Câmara, que encabeça a coligação da Frente Popular de Pernambuco e tenta a reeleição. Mas não só nele que ela centra os seus ataques, uma vez que ela classifica os demais candidatos que participam do debate da Rádio Jornal nesta terça-feira (28) como palanques que são contra a classe trabalhadora.
"A gente entende que todos esses palanques que estão formados, eles representam uma agenda do golpe que foi dado na democracia brasileira e uma agenda de pautas de retrocesso e retirada de direitos. São palanques que se dizem na oposição mas já estiveram juntos, de mãos dadas", afirmou a candidata.
Segundo Dani, a principal linha da sua candidatura é o fato de ser o único palanque não votou em nenhuma pauta de "retirada de direitos" como a Reforma Trabalhista, a Reforma da Previdência e a PEC do Teto de Gastos. "Agora é muito conveniente se dizer arrependido, se aproximar de lula dentro do nordeste, onde a gente sabe que o ex-presidente tem um palanque muito grande, mas o palanque de todos eles tiveram uma participação fundamental nessa agenda de retrocesso", disse a psolista, em uma referência à Paulo Câmara, que afirmou recentemente que se dizia arrependido, em um contexto histórico, por ter sido a favor do impeachment da presidente Dilma Roussef (PT).