BOA VIAGEM

Ato pró-Bolsonaro reúne centenas de pessoas na Zona Sul

O ato, que reforça a campanha do presidenciável em Pernambuco, reuniu líderes de movimentos da sociedade civil e religiosos na Avenida Boa Viagem

JC Online
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Publicado em 23/09/2018 às 11:25
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O ato, que reforça a campanha do presidenciável em Pernambuco, reuniu líderes de movimentos da sociedade civil e religiosos na Avenida Boa Viagem - FOTO: Foto: Sérgio Bernardo/JC Imagem
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Atualizada às 17h44

Mesmo em segundo lugar nas intenções de voto em Pernambuco (17%), a campanha de Jair Bolsonaro (PSL) à presidência da República ganhou reforço em caminhada de apoio ao candidato, que ocorreu na manhã deste domingo (23) na Avenida Boa Viagem, na Zona Sul do Recife. O ato, mesmo sem a presença de Bolsonaro, que continua sua recuperação no hospital, contou com a presença de centenas de pessoas, inclusive muitas mulheres e líderes religiosos. Outro ponto que também chamou a atenção foi uma paródia da música 'Baile de Favela', que fazia críticas à esquerda, a outros presidenciáveis, ao feminismo e à Central única dos Trabalhadores (CUT). Veja o vídeo no fim da matéria.

Vários líderes de movimentos da sociedade civil e representantes religiosos estiveram no local, que contou com um trio elétrico e um carro de som. Muitas pessoas estavam com a camisas que estampavam o rosto do candidato, da seleção brasileira e com cartazes de apoio ao presidenciável, onde um deles dizia 'Pela moral, os bons costumes e a família'.

Em meio a diversos apoiadores, um dos líderes do Movimento ‘Vem Pra Rua’ no Estado, Marconi Ferraz, fez questão de defender o candidato, afirmando que o seu posicionamento é pessoal. “Eu, particularmente, vejo que Jair Bolsonaro é o único que se opõe ao que está acontecendo de errado no país”, disse.

Quem também esteve presente e defendeu a candidatura do presidenciável, que está internado desde o dia 6 de setembro, após receber uma facada durante um ato de campanha em Juíz de Fora (MG), foi o padre Cirílo, da Igreja Ortodoxa. “Vivemos em um país democrático, e eu apoio Bolsonaro porque acredito que ele irá livrar o nosso país dessa roubalheira e de muitos problemas ideológicos que entraram no nosso país”, explicou.

Mesmo apoiando Bolsonaro, o padre comentou que a igreja está aberta a acolher outras pessoas e que apoiam outros candidatos. Já o pastor Rubens, da Assembleia de Deus, também esteve presente, saindo em defesa do presidenciável e explicando que a relação da candidatura vem por conta do patriotismo.

O religioso reiterou que grupos pequenos estão se reunindo para transformar o Brasil naquilo que pensam, com ideologias e idealismos pessoais. “Não é dessa forma. Que futuro terá o Brasil da forma que está indo? Nenhum! não é uma coisa pessoal ou religiosa. Nós acreditamos que essa guerra começa a ser espiritual e está se materializando na ação”, declarou.

O líder religioso finalizou dizendo que as pessoas que acreditam em Deus e que amam o Brasil não podem cruzar os braços. “Eu acredito que Deus levantou um homem e ele se chama Jair Messias Bolsonaro, e ele será usado por Deus para mudar essa nação”, pontuou. 

Marconi Ferraz atribuiu o atentado ao candidato, no último dia 6, a uma possível vitória de Bolsonaro. “Tudo que aconteceu com ele o leva a presidência da república. Até o aspecto negativo. É aquela historia de que,  quando Deus quer, não há o que fazer”, concluiu.

Paródia polêmica

Durante o ato, várias músicas foram cantadas pelo público. Muitas delas faziam crítica a esquerda, a outros presidenciáveis e a políticos em geral, como a deputada Maria do Rosário, e exaltavam a direita e o candidato Jair Bolsonaro (PSL).

Em uma das canções, a paródia da música 'Baile de Favela' fez críticas ao feminismo e cita a Central Única dos Trabalhadores. ''Dou para CUT pão com mortadela e para as feministas ração na tigela, as minas de direita são as top mais belas, enquanto as de esquerda têm mais pelo que cadela''. Veja no vídeo:

 

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