Quatro partidos não assinam termo de compromisso para combater fake news

Documento elaborado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) visa combater a disseminação das fake news
JC Online
Publicado em 04/10/2018 às 17:43
Documento elaborado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) visa combater a disseminação das fake news Foto: Foto: AFP


Quatro dos 35 partidos políticos do país não assinaram um termo de compromisso elaborado no início de junho deste ano pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para combater a disseminação de fake news nas eleições deste ano.

Segundo o TSE, o Partido dos Trabalhadores (PT), o Partido da Causa Operária (PCO), o Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU) e o Partido Trabalhista Cristão (PTC) não aderiram o acordo. No entanto, o próprio PSTU informou que assinou, sim, o termo de compromisso junto ao TSE. "O PSTU informa que assinou o termo de compromisso elaborado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para combater as fakes news. O PSTU é também vítima das notícias falsas", diz um trecho de uma nota publicada em seu site.

O termo de compromisso, idealizado pelo então presidente do TSE, Luiz Fux, e pelo ministro Admar Gonzaga, trazia o compromisso de "manter o ambiente de higidez informacional, de sorte a reprovar qualquer prática ou expediente referente à utilização de conteúdo falso no próximo pleito, atuando como agentes colaboradores contra a disseminação de fake news nas eleições de 2018".

Haddad x Fake News

Ainda que o PT não tenha assinado o compromisso, a coligação "O Povo Feliz de Novo" (PT/PC do B/PROS) ampliou a ofensiva jurídica no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e entrou na madrugada desta quinta-feira (4) com quatro representações para pedir direito de resposta, remover propaganda eleitoral considerada irregular e retirar imediatamente do ar fake news e postagens ofensivas disparadas contra o candidato do PT à Presidência da República, Fernando Haddad.

Na edição desta quinta-feira (4), o jornal O Estado de S.Paulo informou que o PT busca correções na reta final do primeiro turno das eleições. A área jurídica da campanha se tornou alvo de críticas por não conseguir derrubar na Justiça as postagens falsas em tempo compatível com o ritmo da campanha presidencial.

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