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Eduardo diz que 'há forte desejo de mudança'

Eduardo afirmou ainda que, se forem observadas as outras eleições, quem estava na frente a um ano do pleito não ganhou

da Agência Estado
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Publicado em 02/12/2013 às 16:00
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Eduardo afirmou ainda que, se forem observadas as outras eleições, quem estava na frente a um ano do pleito não ganhou - FOTO: Foto: Clemilson Campos/JC Imagem
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O governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, minimizou nesta segunda-feira (2) o resultado da última pesquisa do Instituto Datafolha, em que caiu na preferência do eleitorado e passou a contar com 11% das intenções de voto. De acordo com Campos, "as pesquisas continuam a dizer exatamente a mesma coisa, que há um forte desejo de mudança nunca visto a um ano da eleição, com 66% da população desejando mudança".

Ele observou que com, os levantamentos simulados com nomes desconhecidos nacionalmente - com taxas que variam de 25% a 50% para quem tem conhecimento -, a leitura mais correta das pesquisas neste momento, a um ano da eleição, é a "dos ventos". "É o sentido da eleição", afirmou, na reinauguração de uma maternidade-escola, no Recife.

"Na última eleição, em 2010, a esta altura, 75% da população queria continuidade, agora se inverteu o sentido da seta, do vento." Eduardo afirmou ainda que, se forem observadas as outras eleições, quem estava na frente a um ano do pleito não ganhou. Exemplificou com o ex-governador de São Paulo José Serra (PSDB) que tinha 40% da preferência e um ano depois, em 2010, perdeu.

O governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB reforçou que o partido e a Rede Sustentabilidade estão ocupados na construção programática de uma proposta de governo. "Não é o tempo da construção eleitoral", observou. "É o tempo de discutir os problemas brasileiros, de ver o caminho das soluções, como o Brasil retomar o desenvolvimento, como preservar as conquistas que começam, efetivamente, a ser perdidas, como o ciclo de desconcentração de renda." Eduardo afirmou que o índice de Gini (medida de distribuição de renda) já aponta para uma reconcentração de renda no Nordeste. "Este é que é o nosso desafio."

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