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Padilha vira boneco Playmobil em vídeo na internet

Militantes aproveitam para fazer campanha, já que a legislação não restringe a ação pelas redes sociais

da Agência Estado
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Publicado em 17/12/2013 às 9:59
Foto: Divulgação/Youtube
Militantes aproveitam para fazer campanha, já que a legislação não restringe a ação pelas redes sociais - FOTO: Foto: Divulgação/Youtube
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Numa tentativa de tornar o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, mais conhecido entre os eleitores paulistas, militantes do PT produziram um conjunto de filmetes valendo-se de bonecos Playmobil nos quais o ministro aparece como personagem central. 

A ideia é distribuir o material pelas redes sociais, aproveitando o fato de não haver legislação que proíba claramente a campanha eleitoral nesse tipo de mídia. “O objetivo é atingir a juventude e as classes A e B, público que tem mais a ver com perfil dos bonecos e com acesso à internet”, explica o ex-coordenador nacional de comunicação do PT e autor dos vídeos, Ricardo Weg.

Segundo Weg, Padilha deu aval à criação dos filmes. “Ele falou comigo e disse que achou a ideia genial”, afirma o militante. No futuro, diz ele, outras peças do gênero serão criadas, em que serão abordados programas de campanha do ministro. 

Padilha deve deixar o Ministério da Saúde no início de 2014, para se candidatar pelo PT ao governo do Estado de São Paulo. Depois de ter lançado Dilma Rousseff à Presidência e Fernando Haddad à Prefeitura paulistana, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva aposta, agora, em Padilha para tomar o governo paulista do PSDB, que no ano que vem completará duas décadas no poder. 

Até o momento foram produzidos sete vídeos. Padilha aparece às vezes caracterizado como boneco e, em outros momentos, ao vivo, numa pequena tela de fundo de TV. Um dos filmetes mostra Lula fazendo elogios ao ministro, num encontro de vereadores em São Paulo. A fala do ministro já contém críticas à situação do Estado e antecipa suas promessas - fala em transporte, hidrovias ferrovias. Mas fala mais de saúde, mencionando as “20 mil unidades básicas de saúde a serem reformadas ou construídas”.

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