Eleições

Eduardo promete priorizar a reforma tributária

O ex-governador afirmou, durante sabatina na CNI, que, se for eleito presidente da República, não aumentará a carga fiscal

Carolina Albuquerque
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Carolina Albuquerque
Publicado em 30/07/2014 às 15:14
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O candidato à Presidente da República e ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), se comprometeu em sabatina na manhã desta quarta-feira a apresentar, caso eleito, o projeto de reforma tributária na primeira semana do seu governo. "Ela entrará em vigor de forma negociada, sequenciada", afirmou o socialista, a empresários da Confederação Nacional da Indústria (CNI), em Brasília. Ele também garantiu que vai ser o "primeiro presidente da República" que não vai aumentar a a carga tributária do País.

"Vimos o debate da reforma tributaria no governo Lula. Não saiu por conta de divisão federativa. O mundo está cheio de estudiosos nessa matéria. Mas não dá para gente fazer a reforma tributária em curto prazo", explicou. De acordo com ele, a matéria vai ser prioridade no primeiro semestre de 2015. "Mas a sua implantação não pode ser já no mesmo ano, tem que ser aos poucos para trazer segurança".

Franco atirador contra a gestão da presidente Dilma Rousseff (PT), Eduardo mirou desta vez a crítica na segunda gestão do ex-presidente Lula. Segundo ele, o ex-presidente petista demorou para avançar no processo de concessões. "Acho que num determinado momento atrasamos o processo de PPP, uma falha do segundo governo Lula. No governo Dilma, quando foi fazer, fez de uma maneira atravessada, que parecia preconceito contra a concessão, como se estivesse fazendo a contragosto", pontuou. 

A parceria com o setor privado foi defendida pelo candidato como alternativa para alavancar o investimento em infraestrutura. "As contas públicas não aguentam fazer um financiamento nesta proporção que estamos falando. Mas temos recursos no mundo disponíveis para sair do 2.3% para se aproximar dos 5%", disse. 
 

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