Polícia Federal nega apurar caixa dois na compra de jatinho de Eduardo

O jato caiu em Santos em 13 de agosto, matando o candidato e outras seis pessoas que estavam na aeronave
Karol Albuquerque
Publicado em 26/08/2014 às 16:32
O jato caiu em Santos em 13 de agosto, matando o candidato e outras seis pessoas que estavam na aeronave Foto: Foto: AFP


A Polícia Federal nega que esteja investigando uso de caixa dois na compra de jatinho usado por Eduardo Campos, que era o candidato do PSB à Presidência da República. O jato caiu em Santos em 13 de agosto, matando o candidato e outras seis pessoas que estavam na aeronave. Marina Silva, que era a vice de Eduardo, assumiu o posto de candidata ao Planalto na chapa.

Recentemente foi divulgada a informação de que a PF estaria investigando o uso de caixa dois na compra da aeronave. Em nota divulgada nesta terça-feira (26), a PF informa que "o inquérito instaurado no dia 13/8 tem como objetivo apurar as causas do acidente da aeronave de prefixo PR-AFA." E esclarece que as "investigações sobre crimes eleitorais só podem ser iniciadas após requisição ou autorização da Justiça Eleitoral."

A nota da PF foi divulgada após Beto Albuquerque, candidato a vice na chapa de Marina, criticar a instituição pela suposta investigação de caixa dois. O PSB, contudo, ainda não esclareceu por qual razão não declarou até o momento à Justiça Eleitoral o uso do jato.

O jato pertence oficialmente à AFAndrade, mas a empresa informou à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) que vendeu a aeronave para dois empresários de Pernambuco. A venda, contudo, só foi informada ao órgão de controle após o acidente.

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