Eleito vice-presidente, Paulo Câmara defende aliança com PSDB

Socialista disse que partido deve olhar para frente
Carolina Albuquerque
Publicado em 14/10/2014 às 8:02


Escolhido vice-presidente nacional do PSB, o governador eleito Paulo Câmara falou sobre as posições da legenda no âmbito nacional. Sobre o polêmico apoio ao PSDB, Paulo disse que era preciso fazer uma escolha. Disse ainda que as divergências com os tucanos deveria ficar para trás, quando questionado sobre a postura de Miguel Arraes. 

 

O CARGO

O cargo de vice não é tão demandado. Vamos nos dedicar a ser o governador de Pernambuco, a honrar o mandato. Sempre que precisar da nossa ajuda, estar aqui para contribuir e fazer as tarefas que ele me delegar, como presidente. 

PERNAMBUCANOS

Foi fruto da proporcionalidade que temos politicamente. Dos 34 deputados, Pernambuco tem 8 federais. Isso é levado em conta também. 

OS DISSIDENTES

E natural após a definição do segundo turno, iniciar a discussão. Todo partido quer um dia ter a oportunidade de contribuir de maneira efetiva e protagonista para o País. Esse projeto não obteve êxito em 2014, mas pode ser uma realidade. A gente vai trabalhar no partido para no futuro ter a oportunidade de um dia realizar. 

ARRAES E O PSDB

A gente está olhando para o futuro, não dá para gente ficar olhando para o passado. Tem que olhar para o futuro. Essa divergência com o PSDB ficou no passado. Como fomos aliados do PT e agora temos divergências. Isso faz parte do processo político. 

POLARIZAÇÃO

O PSB tinha que se definir pela candidatura A ou B. Se definiu pela de Aécio, pelo que era melhor para o País. Fica o discurso dentro da necessidade num segundo turno.

APOIO DO PSDB A PE

A gente tem a tranquilidade de saber que sabemos fazer bons projetos. Temos uma aliança pensando agora para o Brasil. Óbvio que queremos também um presidente que olhe pra o Nordeste, que ajude aqueles estados menos desenvolvidos feito Pernambuco. E Aécio tem esse compromisso.

SE O PT VENCER

Vamos atrás dos recursos, como sempre fizemos. Se o Governo Federal não aprovar nossos projetos, paciência. A população vai ficar sabendo de todo o nosso trabalho e se está havendo ou não retaliação.

FIAT

Todo governador (Aécio discordou da vinda da Fiat para PE) defende o seu Estado. Faz parte. Ele era senador e defendia os interesses do seu Estado, acho legítimo. Mas ela não veio para Pernambuco porque quiseram que ela viesse. Veio porque Pernambuco tinha infraestrutura, benefícios fiscais e o Nordeste dava uma brecha na legislação federal. 

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