Pedidos negados

Ministro do STF nega pedido de liberdade a onze acusados da Lava Jato

Também foi vetado o habeas corpus a Fernando Soares, o Fernando Baiano, apontado como lobista do PMDB

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Publicado em 12/12/2014 às 21:12
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Também foi vetado o habeas corpus a Fernando Soares, o Fernando Baiano, apontado como lobista do PMDB - FOTO: José Cruz/ABr
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O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou nesta sexta-feira (12) pedidos de liberdade feitos por executivos das empreiteiras Enegevix, Camargo Correa, Galvão Engenharia, OAS e UTC.

Também foi vetado o habeas corpus a Fernando Soares, o Fernando Baiano, apontado como lobista do PMDB.

Todos foram presos em consequência da Operação Lava Jato, que investiga um esquema de corrupção em obras da Petrobras.

O ministro negou o pedido de liberdade feito pela defesa de Ricardo Pessoa, sócio da UTC Engenharia. Ele á apontado como o coordenador do chamado "clube", cartel de empreiteiras que atuava em licitações de obras da estatal.

Além dele, foram impedidos de deixar a carceragem da Polícia Federal em Curitiba José Aldemário Pinheiro Filho (Leo Pinheiro), presidente da OAS; Dalton Santos Avancini, diretor-presidente da Camargo Corrêa; e Gerson Almada, vice-presidente da Engevix e réu no processo aberto a partir da Lava Jato.

Zavascki negou os habeas corpus a João Ricardo Auler, presidente do Conselho de Administração da Camargo Corrêa; Eduardo Hermelino Leite, diretor da Camargo; e Erton Medeiros Fonseca, diretor-presidente da Divisão de Engenharia da Galvão Engenharia.

A decisão do ministro mantém presos ainda três acusados da OAS: o diretor Agenor Franklin Magalhães Medeiros, além dos funcionários José Ricardo Breghirolli e Mateus Coutinho de Sá.

Também havia um pedido de soltura feito pela defesa de João Procópio Junqueira Pacheco de Almeida Prado, funcionário do doleiro Alberto Yousseff. Essa solicitação, porém, ainda não foi analisada no STF.

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