Leilões

Eduardo Braga prevê leilões da 13ª rodada de petróleo para o segundo semestre

Segundo ele, ao contrário do ocorrido no pré-sal, nesta rodada a Petrobras não terá obrigação de participar dos certames

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Publicado em 03/03/2015 às 18:49
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Segundo ele, ao contrário do ocorrido no pré-sal, nesta rodada a Petrobras não terá obrigação de participar dos certames - FOTO: Foto: Elza Fiúza/ Agência Brasil
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O governo definirá, ao longo de março, as áreas de petróleo que integrarão o estudo para a 13ª rodada de leilão. De acordo com o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, a previsão é que esses leilões sejam feitos no segundo semestre deste ano. O assunto foi pauta de uma das reuniões do ministro hoje (3) no Palácio do Planalto.

“Estamos acompanhando as informações sobre essa rodada de leilão, para prospecção de petróleo em terra firme, a ser extraído da área do pós-sal. A rodada já foi aprovada pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) e, ao longo de março, serão definidas as áreas incluídas no estudo. A previsão é que o leilão ocorra no segundo semestre”, disse o ministro, após encontro com a presidenta Dilma Rousseff.

Segundo ele, ao contrário do ocorrido no pré-sal, nesta rodada a Petrobras não terá obrigação de participar dos certames. Ressaltou que esses leilões serão importantes para manter a indústria mobilizada e mostrar o potencial do país no setor.

“A Petrobras pode participar, mas o leilão não será voltado para atender a ela”, acrescentou o ministro. Braga negou que os desinvestimentos anunciados pela empresa tenham relação com o momento de crise da estatal. “A Petrobras colocou como desinvestimento o que já estava sendo planejado para ser desinvestimento”.

No encontro com Dilma Rousseff, foi feita uma avaliação da conjuntura do setor elétrico, cenário que, de acordo com o ministro, teve melhora. “Mas ainda é preciso manter a recomendação de prudência e cautela. Os consumidores precisam entender a necessidade de economizar energia”.

Conforme Eduardo Braga, os empréstimos destinados à cobertura das dívidas das distribuidoras no mercado regulado, referentes a novembro e dezembro, deverão ficar em R$ 3,15 bilhões, valor que já considera a correção pela taxa Selic.

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