ACRÔNIMO

PF deflagra nova etapa de operação que investiga desvios em recursos de campanha do PT

São cerca de 40 mandados de busca e apreensão cumpridos em Belo Horizonte, São Paulo e Brasília

Da Folhapress
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Publicado em 01/10/2015 às 9:04
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São cerca de 40 mandados de busca e apreensão cumpridos em Belo Horizonte, São Paulo e Brasília - FOTO: Foto: Agencia Brasil
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A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quinta-feira (1º), a terceira fase da Operação Acrônimo, que investiga o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), a primeira-dama Carolina Oliveira e o empresário Benedito Rodrigues, conhecido como Bené.

Entre os alvos estão a casa do presidente da Cemig, Mauro Borges, na capital mineira. Assim como Pimentel, Mauro Borges é ex-ministro do Desenvolvimento. Ele assumiu a pasta em 2014, no último ano do primeiro mandato de Dilma Rousseff.

A operação Acrônimo apura irregularidades no financiamento e na prestação de contas da campanha de Pimentel para o governo mineiro, em 2014.

Bené, um empresário ligado a campanhas do PT, é o pivô da operação. No ano passado, foram encontrados R$ 113 mil em dinheiro vivo dentro de um avião turboélice que transportava o empresário, o que motivou as investigações da PF. A aeronave apreendida pertence a suas empresas.

Entre os demais alvos da fase deflagrada nesta quinta estão as sedes das empresas Marfrig e Odebrecht Ambiental, em São Paulo.

Ao todo, a PF cumpre 40 mandados de busca e apreensão em Belo Horizonte, São Paulo e Brasília. Não houve mandados de prisão.

Bené foi preso em maio deste ano e deixou a cadeia após pagamento de fiança. Tanto ele quanto Pimentel negam ter cometido irregularidades.

Nesta quinta, o advogado Pierpaolo Bottini, que defende Pimentel, informou que até o momento não sabe as razões das buscas, mas que tomará as medidas necessárias assim que souber o motivo da operação.

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