No dia em que a Corte Europeia de Direitos Humanos rejeitou o último recurso de Henrique Pizzolato, o ministro da Justiça da Itália, Andrea Orlando, comunicou o adiamento da extradição do petista por 15 dias.
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O novo adiamento foi comunicado ao Brasil através do canal Interpol na véspera da operação montada pela PF para trazer o ex-diretor do Banco do Brasil de volta ao país. Uma equipe de policiais já está na Itália para trazer Pizzolato de volta.
A reviravolta do ministro se deve à pressão política. Um grupo de senadores do Partido Democrático (centro-esquerda), o mesmo do premiê Matteo Renzi, ingressou com requerimento cobrando explicações de Orlando.
A decisão deve ser comunicada oficialmente a diplomatas brasileiros nesta quarta (7).
O adiamento acontece um dia após o ministro Orlando declarar a jornalistas italianos que não via possibilidade de uma mudança no curso da extradição do petista, que foi esgotada em todas as instâncias judiciais do país.