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Fachin diz estar ''tranquilo'' com trabalho para conduzir a Lava Jato

Novo relator também confirmou que começou a obter informações da equipe do ministro Teori Zavascki

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Publicado em 02/02/2017 às 17:06
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Novo relator também confirmou que começou a obter informações da equipe do ministro Teori Zavascki - FOTO: Foto: Agência Brasil
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O ministro Edson Fachin, novo relator dos processos relacionados à Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, afirmou que está "tranquilo" em relação ao grande volume de trabalho que terá pela frente, após ter sido sorteado nesta quinta-feira (2) o novo relator dos processos relacionados à Operação Lava Jato.

"Nós temos uma equipe suficiente para dar conta dos afazeres. Estou tranquilo", afirmou o ministro, em resposta a um questionamento sobre se o grande número de inquéritos da Lava Jato poderia levar os trabalhos a "patinar".

Edson Fachin também confirmou que começou a obter informações da equipe do ministro Teori Zavascki e que se reuniu, logo após sua designação, com o juiz auxiliar Márcio Schiefler - que era o líder entre os auxiliares de Teori na condução da Lava Jato.

"Já me reuni com ele hoje", disse Teori.

Nota

Antes de Fachin com a imprensa, o gabinete do ministro havia divulgado uma nota oficial, com os primeiros comentários sobre a tarefa que lhe foi designada nesta quinta-feira.

O ministro, diz a nota, "reconhece a importância dos novos encargos e reitera seu compromisso de cumprir seu dever com prudência, celeridade, responsabilidade e transparência, com o que pretende, também, homenagear o saudoso amigo e magistrado, o eminente Ministro Teori Zavascki, que muito honrou e sempre honrará esta Suprema Corte e a sociedade brasileira, exemplo de magistrado sereno, técnico, independente e imparcial".

O gabinete também antecipou a informação de que os trabalhos de transição entre os gabinetes de Teori e Fachin já começou. O ministro Fachin "contará, nesses afazeres, com a contribuição indispensável da atual equipe (de Teori)", diz a nota.

"O Ministro Relator expressa sua confiança inabalável de que a Suprema Corte cumprirá sua missão institucional de, respeitando a Constituição da República e as leis penais e processuais penais, realizar nos prazos devidos a Justiça com independência e imparcialidade", encerrou a nota.

 

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